sexta-feira, 23 de julho de 2010
Teia Amorosa
Amor em stand by
Amor pra compartilhar
Amor pra fazer versos
Amor pra versificar.
Amor que o mundo todo vê
Amor que todo mundo sabe
E se ainda assim não souber
O quanto de amor me cabe?
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
12:28
2
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
terça-feira, 20 de julho de 2010
Sensores
Tento entender os caracteres embaralhados
que o teclado alinha de forma suave.
Minhas pupilas secas e semi-fechadas
rangem como cortinas velhas.
A f a s t o - m e.
Lutar contra meu corpo
nunca foi o que de melhor faço.
Se ao menos fosse como essas
máquinas ao meu redor:
De aço, chumbo, impenetráveis...
Luzes artificiais me engolem
e anunciam o fim do dia.
Ou será o meu?
(Berg Nascimento)
que o teclado alinha de forma suave.
Minhas pupilas secas e semi-fechadas
rangem como cortinas velhas.
A f a s t o - m e.
Lutar contra meu corpo
nunca foi o que de melhor faço.
Se ao menos fosse como essas
máquinas ao meu redor:
De aço, chumbo, impenetráveis...
Luzes artificiais me engolem
e anunciam o fim do dia.
Ou será o meu?
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
13:25
1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cyberneticas
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Polaroid em Verbos
Mirar teus olhos vermelhos.
Parar o tempo.
Enquadrar.
Teu corpo meio pequeno.
Breve momento.
Esperar.
Mas esses breves segundos
sumiram no tempo.
Desbotar.
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
15:17
3
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cyberneticas
quinta-feira, 8 de julho de 2010
A Janela dos Navegantes
Meu oceano é de silício,
não dependo do vento.
Estou ancorado,
Mas ainda assim navego.
A minha bússola
aponta somente o que quero ver.
Sou Almirante e todo a tripulação
em um só corpo.
Posso ter mais heterónimos
que Fernando Pessoa essa hora.
Meu diário de bordo uma blogosfera
aberta à outras Naus.
Um porto nunca seguro.
E quando navegar me cansa,
adormeço sobre as ondas
de uma bela canção.
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
06:33
0
comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cyberneticas
terça-feira, 6 de julho de 2010
Centelha Cotidiana
Energicamente amo
Roboticamente trabalho
Ininterruptamente choro
Claustrofobicamente me calo.
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
10:18
1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cyberneticas
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Flerte Virtual
Rascunhei uma carta
Basta um click para enviar.
Mas as falanges travam
Paralisam-se diante do teclado.
O charme do Homem de Amarelo gritando:
-Carta para o número tal!
Acabou.
A entrega é instantânea,
Basta um click
E o amor já está lá.
Morro de vergonha.
E você nem pode me ver
Por trá de fios e redes.
Ok, enviar...
E ela retorna com erro fatal:
Foram enviadas mais de mil cartas
Retorne a outra caixa postal.
(Berg Nascimento)
Basta um click para enviar.
Mas as falanges travam
Paralisam-se diante do teclado.
O charme do Homem de Amarelo gritando:
-Carta para o número tal!
Acabou.
A entrega é instantânea,
Basta um click
E o amor já está lá.
Morro de vergonha.
E você nem pode me ver
Por trá de fios e redes.
Ok, enviar...
E ela retorna com erro fatal:
Foram enviadas mais de mil cartas
Retorne a outra caixa postal.
(Berg Nascimento)
Postado por
Poesia Cibernetica (Berg)
às
16:55
1 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Cyberneticas
Assinar:
Postagens (Atom)