
Tente expulsar teus demônios:
Esses que te paralisam na hora da decisão,
esses que silenciam tua já pouca fala.
Tente expulsar teus demônios:
Esses que riem da tua queda,
esses que te pregam peças.
Tente excomungar teus demônios:
Sem padre, sem reza, talvez choro, talvez vela
ou quem sabe um corte em tua quimera.
Mas tente. Tente agora.
Já que ele te espreita nessa poesia,
feita por anjo maldito,
expelindo um hálito de fera
meu inconveniente hospedeiro
que nesse peito martela.
(Berg Nascimento)
Da série Boardwalk Empire
É tentar habitar-se.
ResponderExcluirAgir e com efeito, mudar.
Incisivo, imperativo, maduro.
Parabéns pelo poema...um 2011 maravilhoso!
Moni
É tempo de abrir mão.
ResponderExcluirmt lindooooooooow!!!!
ResponderExcluirgostei muito!
ResponderExcluirabraço,
Talita
História da minha alma
Vim agradecer o comentário! um 2011 poderoso! Abração!!!
ResponderExcluirmuito bom!!! estou seguindo haha :D
ResponderExcluirpoeta de mão cheia!
ResponderExcluir(rezei baixinho...)
Conluio
ResponderExcluirconjugava
com seus demônios
sentia
o rugir do andar
por debaixo do fogo
o tempo da flagelação
era seu inverno peculiar
comungava
com seus demônios
surtia
o ruir do altar
por debaixo do rogo
o templo da frustração
era seu inferno particular
(Cris de Souza)
(escrevi este poema algum tempo atrás)
ResponderExcluirbom dia, berg!
Oi Berg!
ResponderExcluirExorcismo diário...
O bom e doloroso combate.
Lindo poema-oração.
bj
Rossana
Berg Nascimento, meus parabéns
ResponderExcluirtua poesia é forte e expurga os males, trazendo-os primeiro à tona.