
Pobre estátua de bronze
vim reduzir seu brilho,
devorar toda sua face
e esculpir ao meu estilo.
Mãos que te fizeram
não souberam proteger,
tu cairás aos poucos
logo mais o que vais ser?
De certo metal retorcido
então minha vitória final,
nuvem carregada de enxofre
testemunha do seu funeral.
Pobre estátua de bronze
agora derretido metal
enfeita os bueiros da cidade
morre em sua terra natal.
(Berg Nascimento)
Ao menos a dignidade de morrer em seu lar.
ResponderExcluirObrigado pela visita, e vamos continuar resistindo pela poesia.
Abraços
Gostei do seu blog!!
ResponderExcluirMuito bom!!!
Parabéns pelas poesias..
Intenso. Bonito lamento...
ResponderExcluirUm beijo!
A chuva rivaliza com as pessoas.
ResponderExcluirMuito bom!