terça-feira, 7 de setembro de 2010

Contagem Regressiva de um Big Bag Interno




Desse poema frio
Mas de placas incandescestes,
Queimaduras do mais alto grau
Irão te esfoliar delicadamente.

Dessa poesia falsa
Mas de enigmas verdadeiros
Há de rasgar os tímpanos
Dos com ouvido vacilante.

Desse poema opaco
Mas de potente reflexo da alma
Há de assombrar teus fantasmas
Adormecidos em tua calma.

E o verso surgirá como bolhas
No lago tranquilo de outrora
E de lago se fará usina
Que mão nenhuma controla.

(Berg Nascimento)

3 comentários:

  1. Suas poesias são lindas ^^

    Vc poderia publicá-las aqui: http://casadopoetadesantiago.blogspot.com/

    Abraços!

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  2. Adoro a dialética que a poesia carrega...

    Bárbaro!

    Ótima semana pra ti!

    moni

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  3. Valeu pela visita no blog e parabéns pelas suas poesias... já virei leitor!

    Abraços!

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