
Se não existisse
o bicho homem,
ainda assim
poemas surgiriam.
Mesmo que habitado
somente por animais,
ainda assim
versos brotariam.
Mas pra quem existiriam?
Quem iria contemplá-los?
Quando a abelha
pousa sobre a flor,
faz sua contemplação
que de fotossíntese
se fez vermelha,
repouso da velha aranha.
A margem do rio
observa o desfile
sereno das águas
e se desmancha em adoração
querendo sua essência.
A cada ato uma reverência
onde o tempo são páginas
e a ausência de Camões
se faz sob a mão de Deus.
(Berg Nascimento)
Agradeço por visitar meu site. Ele está em reconstrução e demanda muito tempo. Há algum tempo ele tinha mais de 400 páginas, mas acabei por um tempo desistindo do site. Agora estamos renovando, mas com novo domínio, já que o anterior, era apenas .com. Li algumas de suas poesias e gostei muito. Voltarei sempre que puder. Obrigada. Cléa (www.rubiane.com.br)
ResponderExcluirBerg
ResponderExcluirdemais!
Teus poemas fogem ao lugar comum. São realmente inspirados, na melhor acepção da palavra.